Por que não desistimos do Evangelho?


Você já passou por dias em que desejou “chutar o balde”, sair correndo e fazer o que der na cabeça sem perguntar nada pra ninguém? Já passou por dias em que se cansou de obedecer à Palavra, de ouvir os líderes ou os conselhos de qualquer um?
Se a resposta é SIM, então, Parabéns! Isto significa que você é uma pessoa normal e sincera consigo mesma. Se você escolhe responder NÃO, sinto muito, isto é um forte sinal de farisaísmo.
A verdade é que todos nós passamos por tempos de crises onde queremos nos isolar. Em dias como estes, fica mais difícil ouvir palavras de ânimo porque as circunstâncias sempre nos dizem o contrário. Recebemos palavras de Fé, mas nossos olhos não conseguem enxergar além das “montanhas” de problemas que estão em nossa frente. Em tempos de crise não dá pra colocar uma “máscara de felicidade” e adotar a “Teologia do Evangelho Só Vitória”.
Não podemos fingir que estamos bem quando estamos mal, enganando-nos a nós mesmos porque todos ao nosso redor podem até achar que está tudo certo, mas o Senhor sabe qual o verdadeiro estado do nosso coração.

São em tempos de crises e de frustração em que pensamos que nem sempre vale à pena viver o Evangelho do Reino porque muitas vezes abrimos mão de tantas coisas, nos esforçamos para viver uma vida santa e sem escândalo, cumprimos o nosso papel, mas ainda assim os ventos de circunstâncias parecem jogar tudo por terra. É como se toda nossa consagração na valesse nada. Dedicamos-nos a Deus e muitas vezes o que conseguimos são mais e mais problemas. São em momentos assim que pensamos: “Seria mais fácil se eu vivesse o padrão do mundo”, ou ainda questionamos: “Por que continuar vivendo o Evangelho se tudo dá sempre errado?”.
Todas essas crises, questionamentos nos fazem repensar se a nossa Fé é genuína ou se realmente vale à pena pagar o preço de uma vida santa. Não se escandalize, mas isso acontece com todos nós, sem exceções.

Mediante essas coisas, por que não desistimos do Evangelho? A causa da nossa permanência vai além destas coisas. Não está baseada no que estamos sentindo porque em muitas vezes vamos sentir vontade de NÃO ESTAR NO REINO. O que nos faz permanecer é uma CONVICÇÃO de que Jesus foi a melhor coisa que aconteceu em nossa vida! O entendimento de que realmente não somos nada sem Ele e que a vida é realmente vazia se não permanecemos em Sua Palavra. Este entendimento dá lugar à Fé, que muitas vezes está debilitada por causa das circunstâncias, mas é a bússola que aponta para Jesus. A própria Palavra declara que ainda que a FÉ seja pequena pode remover montanhas. A sua FÉ mesmo pequena, afetada pelas crises pode remover estas “montanhas de frustrações” e lhe fazer ver a preciosidade da Obra da Cruz.

Quando as palavras ou os sentimentos não forem suficientes para nos dar esperança, seja fiel aos fundamentos, aos princípios. Mesmo em dias de angústia, fundamentos bem consolidados podem nos firmar sobre a Rocha, ainda que os ventos nos deixem “capengas” por um instante, mas permaneceremos firmes. Lembre-se destes fundamentos:
 1) - Deus é Deus independente do que eu esteja vivendo. Ele continua sendo Digno da minha entrega porque nossa vida não nos pertence mais.
2) - Jesus realizou uma Obra na Cruz por nós para valorizarmos a vida que temos nEle. Podemos nos apoiar na vitória de Cristo, talvez não vejamos as coisas como gostaríamos, mas se nos firmarmos em Jesus seremos exaltados como Ele também foi. 3) - Ainda que nos frustremos na Caminhada, devemos nos lembrar que só em Cristo há vida, foi Pedro quem uma vez disse: “Para onde iremos, pois só Tu tens as Palavras de Vida Eterna”.

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