O Evangelho Nazista




Todos nós já estudamos ou no mínimo ouvimos falar sobre o ditador Adolf Hitler e o Nazismo. Hitler desejava conquistar as nações e suprimir a cultura dos demais países, ele acreditava que só existia uma classe de pessoas puras e dignas de estar no controle do globo. Ele começou a difundir o que chamava de “raça Ariana”. No meio de toda sua perversidade nós observamos os relatos históricos sobre milhares de pessoas que tiveram suas vidas tiradas, verdadeiros genocídios praticados em nome de uma “raça superior” e desejo pelo controle.

Não vemos indícios do nazismo de Adolf Hitler nas Igrejas, pelo menos não da mesma forma. Por outro lado, existe algo que cresce ao longo dos anos e que tem a mesma essência daquilo que Hitler pregava, é o que podemos chamar de “Evangelho Nazista”. Você não vai encontrar pessoas levantando bandeiras com a suástica, não vai presenciar assassinatos em massa. No entanto, veremos algo que tem destruído espiritualmente tantas vidas.

Na Igreja existem grupos seletos de pessoas “super-santas” que não podem se misturar com os pecadores. Eles julgam sem ter conhecimento de causa, não sabem o que se passa na vida dos irmãos na íntegra e mesmo assim lançam fardos que nem mesmo Jesus colocaria sobre nós. São grupos de pessoas “cheias de verdades” e razões, inclusive se baseiam na própria Palavra para sustentar seus “fundamentos religiosos”. Estes grupos são quase impenetráveis para aqueles que não são achados dignos. Este é o Evangelho Nazista, composta de uma “raça ariana evangélica” que discrimina, que condena os fracos na fé ao invés de suportá-los em amor. Este grupo seleto troca o amor pela capa de santidade do “não se misturar com os fracos”.

O Evangelho Nazista está cheio de crentes orgulhosos que só se preocupam com sua aparência de fachada, em manter sua “vida certinha” para não terem o que falar deles. Mas este estilo de vida não tem o propósito de agradar ao Senhor (E nunca poderia). Esta forma egoísta de vida não tem as marcas de Cristo, mas está inchada pela soberba do homem, que acha que pode ser melhor que os outros, que conta com suas próprias forças e usa da aparência exterior.

Fuja do Evangelho Nazista, não cai nesta “teia de engano” da super-santidade. Nós não somos melhores que outros porque estamos no Reino a mais tempo, porque nos vestimos de determinada maneira ou não agimos como “robôs” deste evangelho farisaico.
Ame ao Senhor sobre todas as coisas - Mais do que as aparências, sem buscar os aplausos humanos. Ame ao teu próximo como a você mesmo - Não por conveniência, mas porque o amor de Cristo está sendo gerado em nós.

“Qualquer que odeia a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna” (1 João 3:15)

Shalom Adonai
Thiago Santos. 

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